sábado, 17 de janeiro de 2009

O 1º Wiccaniano



Gerald Brosseau Gardner (13 de junho de 1884 - 12 de fevereiro de 1964) era um funcionário público Inglês, antropologista amador, escritor, ocultista e Bruxo Tradicionalista , que publicou alguns dos textos de referência sobre a Wicca, a Religião da Bruxaria Pagã, da qual foi grande divulgador.


Vida
Gardner nasceu em Blundellands, perto de
Liverpool, Inglaterra. Sofria de asma desde tenra idade, pelo que a ama o levou em viagem pela Europa no inverno, onde conseguiu o primeiro emprego em uma plantação de chá
Em 1908 era plantador de borracha, primeiro em Borneo e depois na Malásia. Depois de 1923 tomou algumas posições de serviço civil como inspector na Malásia. Em 1936, com 52 anos, regressou à Inglaterra. Publicou o texto autoritário Keris and other Malay Weapons (1936), baseado na pesquisa sobre armas no sul Asiático e práticas de magia.
No regresso a Inglaterra adotou o
naturismo, e aprofundou o interesse pelo oculto. Aqueles que o conheciam no movimento pagão moderno, como Doreen Valiente, dizem que era um forte adepto da terapia através do sol.
Gardner publicou entretanto dois trabalhos de ficção:
A Goddess Arrives (1939) e High Magic's Aid (1949). Estes trabalhos foram seguidos de trabalhos já de investigação e portanto factuais: Witchcraft Today (1954) and The Meaning of Witchcraft (1959).
Gardner foi casado com uma mulher de nome Donna durante 33 anos, mas ela nunca fez parte das atividades neo-pagãs do marido.
Em
1964, depois de sofrer de um ataque cardíaco, Gardner morreu a bordo de um navio que regressava de Lebanon. Foi enterrado na Tunísia.

Wicca
Gardner afirmava ter sido iniciado em 1939 numa tradição de
bruxaria religiosa que ele acreditava ser uma continuação do Paganismo Europeu. Doreen Valiente mais tarde identificou aquela que iniciou Gardner como sendo Dorothy Clutterbuck no livro A Witches' Bible, escrito por Janet e Stewart Farrar em 2002. Esta identificação foi baseada em referências que Valiente se lembrava de Gardner fazer a uma mulher a quem ele chamava de "Old Dorothy". Ronald Hutton diz, no entanto, no livro Triumph of the Moon, que a tradição Gardneriana era largamente inspirada em membros da Rosicrucian Order Crotona Fellowship e especialmente por uma mulher conhecida pelo nome mágico de "Dafo". O Dr. Leo Ruickbie, no livro Witchcraft Out of the Shadows (2004), analisou as evidências documentais e concluiu que Aleister Crowley teve um papel crucial ao inspirar Gardner a criar uma nova religião pagã.
Ruickbie, Hutton e outros também discutem a hipótese de muito do que foi publicado sobre a
Gardnerian Wicca, como a prática de Gardner se tornou conhecida, ter sido escrito por Doreen Valiente e Aleister Crowley.
O que se sabe é que ele fez a Bruxaria Wicca (principal caminho Neo-Pagão da atualidade) ser reconhecida como uma legítima Religião , e tendo feito apenas algumas atualizações e adaptações na "Antiga Religião" ao mundo moderno para isto.

Etimologia
Gardner, nos dois livros sobre o assunto, refere-se à bruxaria como "Wica", ou "A Arte". Em Inglês Arcaico, "Wicca" é um nome relativamente obscuro, masculino, derivado do Latim "ariolus", i.e., "mago", enquanto "Wicce" é o feminino equivalente, derivado do Latim "phitonissa", i.e., "o possesso; como em
Pythia". O uso histórico da palavra "Wicca" como um tipo de religião não é etimologicamente possível. O termo verbal, em Inglês "wiccian", e que significa "praticar bruxaria", não aparece no material escrito por Gardner, e não é usado tipicamente na literatura sobre este movimento religioso. Ele ultilizou esta palavra porque em épocas remotas os "Bruxos" eram chamados as vezes por "wiccas" , os sábios.

Hidromel


Hidromel suave (não alcoólico) 1 litro de água, de preferência mineral 1 xícara de mel 1 limão fatiado 1/2 colher de chá de noz-moscada Ferva todos os ingredientes num recipiente não metálico. Enquanto ferve retire a "nata" com uma colher de pau. Quando não estiver mais soltando "nata", acrescente o seguinte: 1 pitada de sal Suco de meio limão Coe e deixe esfriar. Poção do Amor 1 litro de água 1 pedaço de canela em pau 3 colheres (sopa) de mel 1 punhado de pétalas de rosas de jardim (brancas ou cor-de-rosa) Na água fervente, coloque os outros ingredientes. Para quem está procurando um amor, ou quer manter o seu. Ofereça o chá para a pessoa que você quer conquistar, ou beba sozinho.

Jardim de Ervas para a cozinha


Fazendo um Jardim de Ervas para a Cozinha Pense na idéia de plantar ervas de uso culinário o mais perto possível da cozinha, para poder tirar uma ou duas flhas mesmo no escuro ou na chuva. Um jardim como esse não precisa ser grande. Meio metro basta para seis ervas muito usadas: manjericão, cebolinho, salsa, alecrim, tomilho e hortelã. Se quiser fazer um jardim maior, acrescente à lista aneto, orégano, louro, gerânio, segurelha e estragão; as duas últimas pela cor e aroma. Uma faixa estreita de terreno ao longo de uma parede é um excelente local para o jardim de ervas culinárias; o calor refletido torna mais intenso o sabor e o aroma das ervas que gostam de sol. Para criar um jardim definitivo, e muito fácil de cuidar, examine a possibilidade de plantar ervas entre os degraus de uma escada, entre os aros da roda de uma velha carroça, ou até mesmo entre a moldura envidraçada de uma pequena janela velha. Apóie a moldura de madeira com um ou dois tijolos sobrepostos e preencha cada espaço com a mistura de solo apropriada à erva a ser plantada ali. Para salsa, cebolinha, hortelã, segurelha e aneto, utilize terra enriquecida, cheia de húmus, e para a maioria das outras ervas, terra fofa e arenosa. A maioria das ervas culinárias, especialmente manjericão, cebolinho, aneto e sálvia, produzem folhas maiores e melhores quando aparadas. Se aparar demais, cave em volta e ponha um pouco de adubo ou acrescente, na próxima vez que for regar, um pouco de farinha de peixe, para estimular o novo crescimento.

Mãe Terra


Abençoado seja o Filho da Luz que conhece sua Mãe Terra, Pois é ela a doadora da vida. Saibas que a sua Mãe Terra está em ti e tu estás Nela. Foi Ela quem te gerou e que te deu a vida, E te deu este corpo que um dia tu lhe devolverás. Saibas que o sangue que corre nas tuas veias Nasceu do sangue da tua Mãe Terra. O sangue Dela cai das nuvens, jorra do ventre Dela, Borbulha nos riachos das montanhas, Flui abundantemente nos rios das planícies. Saibas que o ar que respiras nasce da respiração da tua Mãe Terra. O alento Dela é o azul celeste das alturas do céu E os sussurros das folhas da floresta. Saibas que a dureza dos teus ossos foi criada dos ossos de tua Mãe Terra. Saibas que a maciez da tua carne nasceu da carne de tua Mãe Terra. A luz dos teus olhos, o alcance dos teus ouvidos, Nasceram das cores e dos sons da tua Mãe Terra, Que te rodeiam feito as ondas do mar cercando o peixinho, Como o ar tremelicante sustenta o pássaro. Em verdade te digo, tu és um com tua Mãe Terra, Ela está em ti e tu estás Nela. Dela tu nasceste, Nela tu vives e para Ela voltará novamente. Segue portanto as suas leis, Pois teu alento é o alento Dela, Teu sangue o sangue Dela, Teus ossos os ossos Dela, Tua carne a carne Dela, Teus olhos e teus ouvidos são Dela também. Aquele que encontro a paz na sua Mãe Terra, Não morrerá jamais. Conhece esta paz na tua mente, Deseja esta paz ao teu coração, Realiza esta paz com o teu corpo.

Os Elementos


No passado, quando as pessoas viviam em conjunto com a natureza, o passar das estações e os ciclos lunares tinham um profundo impacto em cerimônias religiosas. Por ser a Lua vista como um símbolo da Deusa, cerimônias de adoração e magia aconteciam sob sua luz. A chegada do inverno, as primeiras atividades da primavera, o quente verão e a entrada do outono também eram marcadas por rituais. Os wiccanos, herdeiros das religiões pré-cristãs da Europa, ainda celebram a Lua cheia e observam as mudanças das estações. O calendário religioso wiccano possui treze celebrações de Lua Cheia e oito Sabbats, ou dias de poder. Quatro desses dias (ou melhor, noites) são determinados pelos solstícios e equinócios, o início astronômico das estações. Os outros quatro rituais baseiam-se em antigos festivais folclóricos (e, de certo modo, aqueles do Oriente Médio). Os rituais estruturam e ordenam o ano wiccano, além de nos lembrar do infinito ciclo que perdurará muito depois de partirmos. Quatro dos Sabbats - talvez os que há mais tempo são observados - eram provavelmente associados à agricultura e aos ciclos reprodutivos dos animais. São eles o Imbolc ou Candlemas (1° de Agosto), Beltane (31 de Outubro), Lughnasadh ou Lammas (2 de fevereiro) e Samhain (1 de maio). Estes são nomes celtas, muito comuns entre os wiccanos, apesar de existirem muitos outros. Quando a observação cuidadosa do céu levou a um conhecimento comum do ano astronômico, os solstícios e equinócios (por volta de 21 de março, 21 de junho, 21 de setembro e 21 de dezembro - as datas corretas variam de ano para ano) foram incorporados à estrutura religiosa. Quem foram os primeiros a cultuar e gerar energia nesses períodos? Esta questão não pode ser respondida. Entretanto, esses dias e noites sagrados são a origem dos 21 rituais wiccanos.